Carta aberta dos escritores de língua portuguesa contra o racismo, a xenofobia e o populismo e em defesa de uma cultura e de uma sociedade livres, plurais e inclusivas

Sou uma das subscritoras

https://www.publico.pt/2020/08/18/politica/opiniao/carta-aberta-escritores-lingua-portuguesa-racismo-xenofobia-populismo-defesa-cultura-sociedade-livres-plurais-inclusivas-1928434?fbclid=IwAR3HZ1CsOq7W40jcyvvVRhtpcRP6BRAmiId5CVp8Z7dNVh8i-Lb6XVwH-jY

204. Os nomes da liberdade.
Assinada por 204 escritores lusófonos: portugueses, africanos e brasileiros.
De Lídia Jorge a Mário de Carvalho e João de Melo; de Mia Couto a Pepetela e José Eduardo Agualusa; de Chico Buarque a Luís Fernando Veríssimo e Nélida Piñon (entre muitos outros).
Adélia Carvalho
Adriana Lisboa
Afonso Borges
Afonso Cruz
Alexandra Lucas Coelho
Alexandre Andrade
Alice Vieira
Almeida Faria
Álvaro Laborinho Lúcio
Álvaro Magalhães
Amosse Mucavele
Ana Bárbara Pedrosa
Ana Cristina Silva
Ana Luísa Amaral
Ana Mafalda Leite
Ana Margarida de Carvalho
Ana Marques
Ana Pessoa
Ana Saldanha
Ana Saragoça
André de Leones
Andréa del Fuego
Andrea Zamorano
Andreia Azevedo Moreira
António Borges Coelho
António Cabrita
António Ladeira
António Mota
António Tavares
Bernardo Carvalho
Carla Maia de Almeida
Carlos Campaniço
Carlos Nogueira
Carlos Tê
Carlos Vale Ferraz
Carmen Zita Ferreira
Carola Saavedra
Catarina Santiago Costa
Catarina Sobral
Chico Buarque
Chissana M. Magalhães
Cláudia Lucas Chéu
Conceição Lima
Cristina Carvalho
Cristina Drios
David Machado
Diniz Borges
Domingos Lobo
Eileen A. Barbosa
Elsa Caetano
Eric Nepomuceno
Evandro Affonso Ferreira
Fabrício Corsaletti
Filinto Elísio
Filipa Martins
Francisco José Viegas
Francisco Moita Flores
Francisco Resende
Fundação José Saramago
Gabriela Ruivo Trindade
Gabriela Silva
Gonçalo Cadilhe
Gregório Duvivier
Helder Macedo
Helena Vasconcelos
Hélia Correia
Henrique Manuel Bento Fialho
Hugo Gonçalves
Inês Fonseca Santos
Inês Pedrosa
Isabel Minhós Martins
Isabel Olivença
Isabel Rio Novo
Isabel Zambujal
Isabela Figueiredo
Itamar Vieira Júnior
Jacinto Lucas Pires
Jaime Rocha
Jamil Chade
Joana Bértholo
Joana M. Lopes
João Cezar de Castro Rocha
João de Melo
João Luís Barreto Guimarães
João Paulo Cotrim
João Paulo Cuenca
João Pedro Porto
João Pinto Coelho
João Ricardo Pedro
João Ricardo Pedro
João Tordo
Joel Neto
Jorge Serafim
José Anjos
José Carlos Vasconcelos
José Eduardo Agualusa
José Fanha
José G. Neres
José Jorge Letria (escritor e Presidente da SPA)
José Luís Peixoto
José Manuel Mendes
José Mário Silva
José Pinto
Juca Kfouri
Julián Fuks
Júlio Machado Vaz
Leo Tonus
Leonor Sampaio Silva
Licínia Quitério
Lídia Jorge
Lúcia Bettencourt
Lucílio Manjate
Lucrecia Zappi
Luís Almeida Martins
Luís Carlos Patraquim
Luís Carmelo
Luís Corredoura
Luís Fernando Veríssimo
Luís Filipe Castro Mendes
Luís Quintais
Luís Rainha
Luísa Costa Gomes
Luísa Ducla Soares
Luíz Filipe Botelho
Luiz Ruffato
Madalena B. Neves
Madalena San-Bento
Manuel Alberto Valente
Manuel Gusmão
Manuel Jorge Marmelo
Manuela Costa Ribeiro
Márcia Balsas
Margarida Fonseca Santos
Margarida Vale de Gato
Maria do Rosário Pedreira
Maria Helena Trindade Lopes
Maria Inês Almeida
Maria Manuel Viana
Maria Valéria Rezende
Mário Cláudio
Mário de Carvalho
Mário Loff
Marta Bernardes
Mary del Priore
Mia Couto
Miguel Real
Miguel-Manso
Milton Hatoum
Mónia Camacho
Nara Vidal
Nazir Ahmed Can
Nélida Piñon
Nilma Lacerda
Noemi Jaffe
Nuno Camarneiro
Olga Santos
Olinda Beja
Ondjaki
Onésimo Teotónio Almeida
Patrícia Melo
Patrícia Portela
Patrícia Reis
Paula de Sousa Lima
Paulo Kellerman
Paulo M. Morais
Paulo Moura
Paulo Scott
Pedro Loureiro
Pedro Meira Monteiro
Pedro Pereira Lopes
Pedro Vieira
Pepetela
Possidónio Cachapa
Raquel Varela
Renato Filipe Cardoso
Ricardo Fonseca Mota
Ricardo Ramos Filho
Richard Zimler
Rita Ferro
Rita Taborda Duarte
Rodrigo Guedes de Carvalho
Rosa Freire D’Aguiar
Rui Cardoso Martins
Rui de Almeida Paiva
Rui Lage
Rui Manuel Amaral
Rui Zink
Ruth Manus
Sandro William Junqueira
Sérgio Godinho
Sérgio Nazar David
Sidney Rocha
Susana Moreira Marques
Tânia Ganho
Tatiana Salem Levy
Teolinda Gersão
Teresa Cadete
Teresa Rita Lopes
Tiago Rodrigues
Tiago Salazar
Tom Farias
Valter Hugo Mãe
Vanda R. Rodrigues
Vera Duarte

3 thoughts on “Carta aberta dos escritores de língua portuguesa contra o racismo, a xenofobia e o populismo e em defesa de uma cultura e de uma sociedade livres, plurais e inclusivas

  1. Dra. Varela,

    Se as seguintes palavras são particularmente fortes, tais não são escritas com a intenção de causar desconforto a si, em particular. Pois, do que leio neste seu blogue, creio que é você uma pessoa bem-intencionada, mas no entanto equivocada em algumas das suas opiniões.

    As palavras que a seguir escrevo, são essencialmente escritas para os restantes 203 indivíduos que, ao contrário de si, não são notoriamente conhecidos por lutarem sinceramente por melhores condições de vida nos seus países (deduzindo eu que sejam o tipo de intelectuais que, enquanto o mundo à sua volta se desmorona, se divertem a escrever poemas, romances que não interessam a ninguém e demais obras que, na sua imensa inteligência, acham tais pessoas mais importante escrever, em vez de textos de denúncia de – e luta contra – o poder estabelecido).

    *

    203 pessoas que nada irão fazer para travar a destruição dos seus países?

    Populismo = medidas que agradam ao Povo, nas quais se incluem a melhoria das condições de vida e mais emprego (coisa que o poder estabelecido, que tanto faz bandeira dos mesmos “valores” que esta carta aberta defende, notoriamente não cria).

    Dita “xenofobia” = não permitir que o fenómeno da imigração seja algo de exagerado (quando não há real justificação para tal) de um modo que comece a alterar ou mesmo destruir a cultura e identidade locais e que faça também baixar os salários, ou com que estes se mantenham baixos, ao permitir que os empregadores contratem estrangeiros com salários muito baixos, em vez de terem de subir os mesmos, para que os seus concidadãos aceitem tais trabalhos.

    Dita “homofobia” = não deixar que se sexualizem as crianças, que se diga às mesmas que a homossexualidade é algo de perfeitamente natural (ex: suposto “sexo anal” é algo de normal, saudável e recomendável) e que se permita que tais crianças mutilem os seus órgãos genitais porque, numa idade em que são mesmo muito susceptíveis a influências exteriores, se depararam com propaganda que diz que tal procedimento é também algo de normal, saudável e recomendável (para depois até uma boa parte delas se arrependerem mais tarde do que fizeram).

    Mas, como o “Público” e restante imprensa de massas são controlados pelo Grande Capital, que quer acabar de destruir a sociedade que tínhamos – escravizando, estupidificando e lavando ao cérebro toda a gente em tal processo – toca a organizar este tipo de campanha ridícula.

    Ficamos então à espera de ver tais 203 génios a conseguir, efectivamente, melhorar as condições de vida nos seus países.

    (Mas, vamos ficar à espera sentados…)

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