Imaginem que abrem um restaurante ou uma loja e fazem o seguinte acordo com o Estado – se tiverem 100 clientes por dia o dinheiro é vosso, se tiverem 60 ou 20 o Estado paga-vos os outros 40 e 80 que não foram lá comer ou comprar roupa. O Metro do Porto é este negócio, é um Metro público, concessionado a uma empresa do grupo Barraqueiro, cujos riscos estão todos cobertos pelo Estado, portanto durante a pandemia não tiveram quebra de receitas. Hoje os seus trabalhadores estão em greve porque a empresa quer forçá-los a assinar um contrato que os obriga a não ter qualquer alteração durante 3 anos. Os trabalhadores não querem, correctamente, porque a inflacção está a engolir mensalmente parte dos salários e portanto não podem vincular-se a um acordo a 3 anos.
Só devemos apoiar a GREVE dos Maquinistas do Metropolitano do Porto, uma greve justa , e que deve unir todos os trabalhadores do sector…